Área de eucalipto fica congelada até 2030?

Area floresta

O Governo encontrou num diploma assinado por Passos Coelho a resposta para se defender dos ataques da indústria e da produção que contestam a travagem da área de eucaliptos prevista na “reforma da floresta”

O Ministério da Agricultura encontrou uma nova base de sustentação para o diploma da reforma da floresta que trava o crescimento da área de eucalipto em Portugal: uma resolução do Conselho de Ministros do anterior Governo, com data de Março de 2015, que ao aprovar a Estratégia Nacional para as Florestas(ENF) determinava o congelamento até 2030 dos 812 mil hectares dos povoamentos com eucalipto. “Estamos apenas a respeitar e a cumprir a ENF”, diz o ministro Luís Capoulas Santos, em resposta ao coro de críticas que, com maior ou menor intensidade, produtores florestais e a indústria lançaram a uma das medidas mais polémicas da reforma da floresta, uma série de 12 diplomas cuja discussão pública terminou na última semana. Por comparação, a EFN prevê um crescimento de 10% na área de pinheiro bravo, de 33% no montado de sobro e de 40% nos carvalhos.

Area ocupada tipoEsta parte do plano do Governo, apoiado pelo Bloco de Esquerda, PCP e associações ecologistas, tem como ponto de partida a necessidade de parar a expansão de uma espécie que, no prazo de uma geração, superou a área de pinheiro bravo e se consolidou como a mais importante da floresta nacional. No futuro, determina o novo regime de arborização e rearborização, as novas plantações de eucalipto poder-se-ão concretizar apenas por substituição de áreas já plantadas. O propósito é fazer com que a espécie deixe de ser cultivada em espaços pouco ajustados à sua produtividade e se concentre nas áreas com condições ecológicas mais apropriadas — no litoral, onde o regime de chuvas é mais generoso. Nessas áreas, a produtividade pode chegar aos 30 metros cúbicos por hectare/ano, contra a produtividade média actual que ronda os cinco metros cúbicos.

Area ocupadaA indústria e alguns dos principais especialistas nas questões da floresta nacional discordam desta leitura. Os pareceres entregues pela fileira industrial no âmbito da discussão pública da reforma consideram que o futuro de uma indústria que gerou em 2015 um volume de negócios de 2650 milhões de euros pode estar ameaçado. Mas não fizeram grande alarde público contra a medida. “Vivemos numa estranha paz podre”, diz Francisco Gomes da Silva, ex-secretário de Estado das Florestas, consultor da Agrogés e professor no Instituto Superior de Agronomia. Os interesses em conflito entre duas das três fileiras mais poderosas da floresta, a do pinho e do eucalipto, impedem que a indústria fale a uma só voz. João Ferreira do Amaral, presidente da Associação para a Competitividade das Indústrias da Fileira Florestal, reconhece que a entidade que dirige se pronunciou sobre matérias de natureza fiscal suscitadas na reforma, ou sobre a certificação, mas não interveio na polémica.

A 16 de Janeiro, na inauguração de um investimento de 125 milhões de euros nas fábricas da Altri, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou um fundo de 18 milhões de euros para a melhoria da produtividade do eucalipto (pela primeira vez, o sector tem um investimento exclusivo), no que foi interpretado como um gesto compensatório para as pressões do sector. Paulo Fernandes, presidente da Altri, responderia ainda assim dizendo que a “simples proibição” da plantação de novas áreas de eucalipto, “preferindo que aí floresça mato, é a todos os títulos pouco recomendável”. Porque, acrescenta João Soveral, consultor, ex-vice-presidente do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e assessor da direcção da CAP, o que está em causa são medidas tomadas “de forma irresponsável que vão ter consequências económicas desastrosas” (Soveral faz estas declarações a título individual). (…)

At https://www.publico.pt/

Passados os 100.000… tempo de novidades!

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Chegados aos 100.000, chegou a hora de apresentarmos algo de novo. Tudo porque há quem teime em (nos) seguir apontamentos tipo sms, com incidência no concelho de Nisa, assim como no distrito de Portalegre, ou em todos os acontecimentos pertinentes do interior de Portugal, ou mesmo reflectir sobre artigos de opinião, sobre as mais variadas matérias, tudo da forma mais isenta. A tal forma que alguns fazem questão de não prosseguir, ou porque são narcisos(as) (não, não é o Zé dos electrodomésticos, nem a médica do “hospital”), ou porque têm aptência para dominar tudo, e entram em fúria se não conseguirem atingir esse objectivo. Até porque nem todos servem para andar com bilhas de olaria nos braços, sobre as ordens ou caprichos de outrém.

Está então na hora de partilharmos também informação nas redes sociais. Estaremos assim mais perto das pessoas, do cidadão comum, do Povo. Aquele que não é meu ou teu, mas que é de cada um ou de todos. Vai começar a “piar mais fino”.

A Nisa apontamos um concelho que está agora mais bonito e recu(o)perado. A isso se deveu a iniciativa do Município, que proporciona assim melhor qualidade de vida aos cidadãos e a visita ao concelho de muitos mais curiosos. Está disponível para fazer mais, “não” se move “por interesses pessoais”, pois “o poder por si só é inócuo, ter poder só por ter poder não é desafiador para ninguém, a menos que esse alguém tenha uma deformação emocional”, e até porque “há que gerir, reflectir, discutir e ter a capacidade de inflectir no percurso inicialmente traçado, por forma a salvaguardar o interesse público e a não perder muito tempo em quezílias que não conduzem a efeitos práticos para a vida da comunidade que servimos, porque no fundo nós gerimos o erário público”. A outros níveis contámos também com a ajuda do Governo (investimentos locais da responsabilidade do Governo), e ainda noutros com a ajuda da Europa (entendam-se fundos estruturais). Aos eleitos políticos escolhidos pelo Povo, e ao próprio Povo, caberá a melhor análise sobre o que estará ainda ou não por fazer, nomeadamente na área das grandes infraestruturas ou do emprego.

Ao distrito, e nomeadamente à “sede” de Portalegre, lamentamos a perda de capacidade reivindicativa e de empreendedorismo aos longo dos últimos anos, que a fez “progredir” em sentido contrário a Elvas, que cada vez mais atingirá um “centralismo” natural no distrito, mais ainda se adquirir a condição de eurocidade. Uma certa prepotência “urbana” de outros tempos parece que deixou de vingar na capital do Alto Alentejo. Aos narizes “impinados” de quase desprezo por outras gentes do distrito, surge agora o socorro vindo de fora para acudir à quase desistência dos actores políticos da urbe. Em todo o caso, a todos os responsáveis distritais se pede empenhamento e dedicação, o que, na realidade, se tem vindo a verificar positivamente em algumas circunstâncias, nomeadamente por parte de novos intervenientes políticos supraregionais, que ainda vingam na cidade de Portalegre.

Ao interior, se alteração tenho existido, a mesma não é visível, e casos pontuais não terão qualquer tipo de reacção consequente. Lembram-se a espaços na televisão, na rádio, em artigos de opinião, desta dicotomia, mas “o” de Bragança continua sem falar com “o” de Beja. Continua cada um na sua toca, onde sobressaiem alguns de bandeirinha, mas que isolados nunca servirão para mais do que continuarem a ver o litoral e as grandes cidades a afastarem-se.

Continuação de um (que se deseja) bom 2017. Uns partem, outros regressam, outros ficam, outros estarão em qualquer lugar, assim se lhes abra o apetite do umbigo.

Andanças já tem datas

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É com grande alegria que anunciamos, finalmente, as datas para o Festival Andanças (Oficial) 2017!

Tomem nota nas vossas agendas:
Andanças 2017 – 8 a 11 de Agosto, ao redor da Vila de Castelo de Vide
Candidaturas para programação artística do Andanças 2017 – 1 a 24 Março
Candidaturas ao Voluntariado Andanças 2017 – 1 a 10 Junho
Em breve teremos mais novidades, estejam atentos!

At http://www.andancas.net/2016/pt/

Nisa volta a “jogar” no Alto Alentejo

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Cerca de quatro mil pessoas de onze municípios do distrito de Portalegre vão participar na 16ª edição dos Jogos do Alto Alentejo (JAA), que arranca a 5 de março em Castelo de Vide e encerra a 1 de julho em Nisa.

A novidade este ano é a adesão do município de Nisa, que não participou nos jogos em 2016. Dos quinze municípios do distrito voltam a ficar de fora, Portalegre, Monforte, Campo Maior e Crato.

Em conferência de imprensa, esta sexta feira, em Castelo de Vide, (o quase nisense) Duarte Claudino, técnico da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), entidade promotora dos jogos, apontou “a promoção do desporto e principalmente a saúde” como os objetivos prioritários do evento.

Duarte Claudino referiu ainda que os jogos adaptados são “um dos pilares fortes” de um projeto que pretende envolver pessoas de todas as idades na prática de cerca de 30 modalidades desportivas.

Badminton, natação, cicloturismo, gira-vólei, BTT, futsal, futebol 7, canoagem, caminhadas, hidroginástica e boccia, são algumas das modalidades que fazem parte do programa da edição deste ano dos Jogos do Alto Alentejo.

At Rádio Portalegre

Abrantes debate ideias para Portugal com os cidadãos

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Tem uma ideia para Portugal? Gostaria de apresentar uma proposta na área da cultura, agricultura, ciência e formação de adultos, no caso do continente, ou administração interna ou justiça, nas regiões autónomas.

Participe! Faça uma apresentação de 5 minutos da sua ideia e poderá estar a contribuir para a decisão de como utilizar a verba de 3 milhões de euros do primeiro Orçamento Participativo Portugal.

At Governo da República

Deputado do distrito exige respostas sobre o Tejo

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O deputado do PS eleito por Portalegre Luís Moreira Testa questionou o Governo sobre “o que está a ser feito para resolver os problemas identificados” de poluição no rio Tejo.

Através de uma pergunta dirigida ao ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, e enviada esta segunda-feira à agência Lusa, o deputado socialista quer saber, perante a identificação de problemas e a apresentação de determinadas recomendações, “quais as medidas tomadas para que os infratores regularizem o seu comportamento”.

Afirmando que os níveis de poluição no rio Tejo “têm assumido proporções que continuam a causar preocupação”, Luís Moreira Testa assinala que no distrito de Portalegre “continuam a surgir frequentemente focos de poluição nas margens dos concelhos de Nisa e Gavião”.

“Os sinais de contaminação das águas são evidentes e demasiado frequentes, em especial ao fim de semana. Como tem sido relatado por diversos agentes do território, a situação deteriorou-se desde 2013 e, apesar de diversos esforços, o comportamento reiterado daqueles que efetuam descargas poluentes, não se tem alterado”, lê-se na pergunta dirigida à tutela.

O deputado pretende também saber “de que forma está a ser feito” o “acompanhamento e a articulação com as partes interessadas, municípios e associações”, e “em que medida está a ser aplicado o Plano Anual de Ação Integrado de Fiscalização e Inspeção”.

Na sexta-feira, o Movimento pelo Tejo (proTEJO) anunciou que a petição que criou contra a poluição do Tejo e seus afluentes alcançou 5.466 subscritores, tendo sido remetida à Assembleia da República, onde será discutida em plenário.

Paulo Constantino, porta-voz do proTEJO, disse que a petição, lançada a 1 de janeiro de 2016, tem como finalidade solicitar à Assembleia da República que “legisle e recomende ações ao Governo Português, para que este atue junto das instâncias europeias, para terminar com uma contínua e crescente vaga de poluição no rio Tejo e seus afluentes, que mata os peixes e envenena o ambiente e as pessoas”.

At Expresso