Diputación de Cáceres pide a Iberdrola que el puente de Cedillo esté abierto a diario

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La presidenta de la Diputación de Cáceres, Rosario Cordero, ha anunciado hoy que instarán a la empresa eléctrica Iberdrola a que permita diariamente y no solo en fines de semana el tráfico por el puente de la presa de Cedillo.

Cordero entiende que esto “sería una solución” a la desestimación del proyecto de construcción de un puente que una la localidad cacereña de Cedillo con la portuguesa de Nisa y que ha sido descartado por el Comité de Gestión del Programa de Cooperación Transfronteriza Interreg V-A España Portugal (Poctep) 2014-2020.

Según Cordero, se están estudiando otras opciones para que ese puente sea una realidad, pero mientras inician contactos con el país luso y la Junta de Extremadura para plantear la financiación “abrir al tráfico diario el puente sería una solución para impulsar el desarrollo económico de esta zona de la Sierra de San Pedro“.

La presidenta de la Diputación cacereña dice que la empresa alega “motivos de seguridad” para no abrir al tráfico el puente a diario y ha subrayado que la institución estaría dispuesta a invertir para “reforzar la seguridad” del mismo.

Rosario Cordero ha apelado también al “compromiso social” que esta empresa demostraría con la comarca y la provincia y ha subrayado que actualmente los vecinos de la zona se ven obligados a recorrer 165 kilómetros por Valencia de Alcántara para llegar a tierras portuguesas.

Cordero también ha criticado que el anterior gobierno del PP en la Diputación rechazara los 4 millones de euros aprobados para la construcción del puente en una convocatoria anterior de Interreg, lo que, a su juicio, fue “una oportunidad única” porque Portugal estaba dispuesta a aportar 1,5 millones y el resto hasta los más de 6 millones que cuesta la infraestructura, los pondría la Diputación.

Fondos devueltos

“No entiendo por qué se devolvieron esos fondos, de un proyecto que hubiera traído prosperidad a una comarca y hubiera generado empleo en la provincia”, ha concluido Cordero.

La presidenta tenía programada una reunión con la presidenta de la Cámara municipal de Nisa (Portugal), que por cuestiones de agenda, no se ha producido, pero se retomará en junio.

At http://www.hoy.es/

O Alentejo tem uma nova praia. Não, ainda não é a do Conhal

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A primeira praia do Grande Lago Alqueva vai ser inaugurada no dia 1 de junho no Centro Náutico de Monsaraz, em Reguengos de Monsaraz, no Alentejo Central. E apesar de ainda não ter sido inaugurada, a praia fluvial já tem bandeira azul e as classificações de “Praia Acessível” e “Praia Saudável”, por cumprir os requisitos de acesso para pessoas com mobilidade condicionada, e por respeitar as normas de segurança e de qualidade do ambiente.

Mas a nova praia não é a única novidade neste novo espaço de lazer. Em frente a ela, dentro da água, haverá uma piscina de 100 metros quadrados integrada numa estrutura flutuante, com solário e dividida em piscina infantil e adulta. Segundo o município, a praia terá uma torre de vigilância e posto para os nadadores salvadores, posto médico, duches públicos, chuveiro duplo com lava pés, rampas de acesso à água para utilizadores com dificuldades de mobilidade e estacionamento para 120 lugares, incluindo para veículos de pessoas com mobilidade reduzida.

Com uma frente de praia de 120 metros de extensão, a zona dispõe também de um espaço relvado adjacente ao estacionamento que faz a ligação ao areal. Neste relvado há sombreamentos e o areal terá 20 toldos, para além das árvores existentes no local, um bar/restaurante, parque infantil, zona de merendas, ancoradouro e rampa para acesso dos barcos à água, que já existem há alguns anos.

José Calixto, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, afirma que “esta praia é a primeira do Grande Lago Alqueva que cumpre todos os requisitos legais e por isso mereceu a atribuição da bandeira azul pela Associação Bandeira Azul da Europa, passando assim a ser uma das duas únicas praias com esta distinção em todo o interior sul de Portugal”.

O autarca explica que “a aprovação da praia não foi um processo rápido, pois para além das necessárias autorizações tiveram de ser efetuadas análises à água durante um ano para atestar a sua qualidade para banhos, e sem nenhum resultado negativo”. José Calixto sublinha ainda que “são infraestruturas municipais como esta que podem trazer mais pessoas e desenvolvimento aos concelhos abrangidos pelo Grande Lago Alqueva, mas também os projetos turísticos de promotores privados, alguns deles parados devido às limitações do Plano de Ordenamento das Albufeiras do Alqueva e Pedrógão, pelo que é urgente e imprescindível a rápida revisão deste documento de ordenamento do território”.

At Tribuna do Alentejo

Excerto: “(Des)toada”

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(DES)TOADA

Conheço formosa cachopa
Esbelta e de alegre chamada.
Poucas vezes me disse algo a mim,
Mas dá-me pena vê-la agora assim
Na penumbra abandonada.

Tempos houve em que era achada
E áurea vida trazia.
Não fossem as más influências
Que lhe deturparam as convergências
E ainda hoje tão bela sorria.

Entristece-se a cada dia
Num ou outro encontra melhoras.
Alegra-se como dantes
No convívio com estudantes
E em outras tantas escassas horas.

E pena me faz tantas demoras
Que não há quem lhe dei-te a mão
E a tire desta vida miserável
Tão precária e instável
Que a faz rastejar no chão.

Não vêm que precisa de renovação?!
Precisa de tratamento!
Ainda tem muito que se aproveite
Tanto que pode gerar deleite
Ela ainda pode dar rendimento!

Olhai o seu sofrimento
Caída sem forças, sofre calada.
Chora encostada à serra
Por ver esquecida a terra
Na qual foi recenseada.

Juntemos-nos rapaziada
Não a deixemos ir pelo ralo.
Ainda há-de voltar a mocidade
A esta velha e parada cidade.
É de Portalegre que vos falo!

Rui Canatário

At Facebook/ Interior de Portugal: Excelência e Discriminação

Opinião: “Centeno e Schäuble”

Com frequência, nós, os portugueses, somos muito paroquiais, não nos dando conta do ridículo de certas situações, continuando a ficar deslumbrados com muito do que vem “lá de fora”, em especial se emanado dos poderes fáticos.

Por isso me pergunto se haverá alguém, no seu perfeito juízo, que acredite que o qualificativo dado por Wolfgang Schäuble a Mário Centeno – “o Ronaldo do eurogrupo” – é algo mais do que um arrogante e achincalhante gozo, feito a propósito de resultados económicos que ele, com absoluta certeza, acha serem muito cosméticos e conjunturais, bem longe das reformas que ele considera indispensável virem a ser feitas, por forma a promover uma redução, significativa e sustentada, da dívida? Que grande ingenuidade estar a comentar e a dar importância à “boutade” do cavalheiro!

E também só a “naïveté” lusitana pode dar um mínimo de plausibilidade à ideia de Mário Centeno vir a chefiar o eurogrupo. Imagino que alguém possa ter falado nisso a Centeno, mas, conhecidos são os equilíbrios (ou melhor, os desequilíbrios) políticos e doutrinários no eurogrupo, e mesmo que possa haver interesse em escolher um socialista para o lugar (dado o excesso de gente do PPE, um pouco por todo lado), esse “socialista” terá de ser do tipo de Dijsselbloem, isto é, uma voz ventríloqua de Schäuble, nunca saído dos “implementadores” exatamente do contrário daquilo que Schäuble preconiza. E que interesse podia ter essa nomeação para nós? Para vermos Centeno a ter de desdizer-se face ao passado recente, vocalizando aquilo com que não concorda? E onde ficaria a “cara” de António Costa, depois de ter assegurado que apoiaria o espanhol Luis de Guindos? Conheço-o suficientemente para ter a certeza de que se não prestaria à trampolinice de Barroso, quando saltou para a presidência da Comissão Europeia, depois de tanto “entusiasmo” revelado com a “candidatura” de António Vitorino.

Por isso, e porque a Europa é o que é e não aquilo que, às vezes, aparenta sê-lo ou alguns gostavam que fosse, talvez não fosse mau haver algum sentido da medida. E muito bom senso.

Francisco Seixas da Costa

At Facebook

Carta de reclamação sobre Portugal

Cara Europa,

É a primeira vez que peço o livro de reclamações. Uma vez na Worten comprei um desumidificador que não desumidificava mas tive vergonha. Desta vez é mais grave: desconfio ter em mãos um país europeu com defeito.

Foi-me prometido Portugal, um país mediterrâneo com clima simpático mas que, desde que Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador, apenas conseguiu estar na bocas do mundo quando um ousado jovem de skate foi trend no 9GAG por gritar Sai da frente Guedes.

Deve ter havido um engano. O resto da Europa está a funcionar normalmente, na mediana: franceses andam entretidos com Le Pen, ingleses andam entretidos com Brexit e espanhóis continuam pouco entretidos por não entrar nas anedotas do português, do inglês e do francês.

Por cá, estamos imparáveis. Somos campeões da Europa de futebol. Temos o melhor jogador do mundo em futebol, futebol de salão, futebol de praia e desconfio que se houvesse futebol de pomar, com duas nespereiras a fazer de baliza, o melhor do mundo também era nosso.

Algo está mal. Desconfio que nos foi dado um país em segunda-mão, porque os exemplos de virtude já não são só com o desporto que se joga com o pé.

Vencemos a Eurovisão. Organizámos o maior evento de empreendedorismo da Europa. O NOS Alive foi eleito um dos melhores festivais da Europa. A Forbes deu um shout-out ao Vhils. Temos faculdades portuguesas a liderar o ranking do Financial Times. Até o pastel de nata, que era só nosso, decidimos exportar para o resto da Europa só para poder dizer que mesmo assim o nosso é que é o melhor da Europa.

Desconfio que temos o país fora-de-prazo. O nosso estado de graça caducava 3 dias depois do pontapé do Eder mas 10 meses depois ainda não tem bolor.

Todos os dias sai mais um artigo no The Guardian a dizer que Lisboa é a cidade mais cool da Europa, que o Porto é o epicentro da cultura, que o Algarve tem os melhores pores-do-sol, por-dos-sóis, pores-dos-sóis e eu continuo sem saber colocar o plural em palavras com hífen.

Não sei como funciona a vossa política de devoluções, mas via com agrado uma troca por Bulgária ou Croácia.

Eu só pedi Portugal, e deram-me por engano o melhor país da Europa.

Guilherme Geirinhas

Novo empreendimento turístico no Crato

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Nasceu na Herdade da Rocha, Crato, no Alto Alentejo e está associado à produção de vinho e azeite. Falamos do Olive Residence and Suites, o novo empreendimento turístico do Alto Alentejo que oferece oito unidades de alojamento, divididas entre o edifício principal e as suites externas individuais, piscina, estacionamento privativo e terraço comum.

Segundo a Publituris a casa principal possui quatro  quartos, com casa de banho privativa, que oferecem das varandas uma vista para o jardim e vinha, bem como salar de estar e sala de jantar.

As suites externas têm um terraço individual e uma sala de estar e foram baptizadas com nomes de variedades de azeitonas – Maçanilha, Verdeal, Picual e Cordovil.

O empreendimento está ainda dotado de um espaço comum, que serve de apoio à residência principal e às suites externas, onde é possível degustar as principais refeições confeccionadas por uma equipa local que privilegia os sabores da região e a utilização de produtos endógenos produzidos na herdade.

At http://www.tribunaalentejo.pt/