Sobre a apresentação pública – “Um ano depois” agendada para o próximo dia 31, coincidente ou não com a noite de Halloweeen – trick or treat, traduzido doçura ou travessura, permitam-me elencar algumas considerações:
- Desconhecemos até à data a estratégia, visão, sentido e desafios deste Executivo;
- Parece que uma gestão orientada tendo como pilar sustentável a participação da população terá de ser tida sempre em conta, e aflige-me pensar que assim não tem sido. Aliás, parece que voltamos à Idade Média no que à sobreposição de poderes implica… onde a população não é tida nem achada em nenhuma decisão.
- Ao que parece multiplicam –se processos em tribunal num município em pura gestão formal de intrigas e perseguições, que na maioria das vezes não conduz a nada de positivo para os habitantes, que deviam ser a sua principal preocupação.
- Falta-nos um planeamento onde se consiga satisfazer as necessidades de curto prazo sem comprometer o futuro, mas sobretudo criar um ambiente propício à criação de capacidades; à inovação; que saiba integrar diversas escalas e sectores; que valorize a identidade local; que seja capaz de dialogar, conciliar objetivos e perspetivas, enfim comunicar…que parece que é uma palavra em desuso por estas bandas;
- Sendo desta forma em quase todas áreas, torna-se mais aflitivo na área Turística e Cultural, em que não existe um Planeamento Estratégico e de Desenvolvimento, sendo este um factor-chave nos tempos que correm. Que passado um ano se propicie a continuação de uma direcção arbitrária em relação aos critérios de apoio de um ou outro projeto em detrimento de outros é inaceitável. Talvez mesmo irresponsável.
- Já vai ficando gasta a desculpa da herança do anterior mandato, já que não se podem dissociar de executivos anteriores ainda que no papel de vereação…;
Feitas as considerações, fica a deixa: Está aberta à época de caça às bruxas…ou talvez não.
Bom Halloween.
NC