Cantanhede, Mira e Figueira da Foz vão estar ligadas por uma ciclovia

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Cantanhede, Figueira da Foz e Mira vão ser ligados por uma nova ecopista, resultante de um investimento de 1,2 milhões de euros, comparticipado por fundos comunitários no âmbito da rede europeia de ciclovias Eurovelo.

O projecto foi apresentado esta terça-feira, em Mira, no final de uma reunião que juntou os presidentes dos três municípios e ainda representantes das Comunidades Intermunicipais de Aveiro, Coimbra e Leiria, do Turismo de Portugal, Turismo Centro e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.

Segundo o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde, a nova ecopista terá uma extensão a rondar os 83 quilómetros e irá ser integrada na rota Eurovelo 1, da rede europeia de ciclovias, projecto da Federação Europeia de Ciclistas que pretende construir 70 mil quilómetros de ciclovias divididos em 14 rotas que irão interligar 42 países em todo o continente europeu.

“O percurso estende-se ao longo da costa atlântica entre o limite norte do município de Mira e o limite sul do município da Figueira da Foz, atravessando Cantanhede na zona da Tocha”, revela Helena Teodósio, presente da Câmara de Cantanhede, autarquia que está a investir numa rede urbana de trilhos cicláveis.

A nova ciclovia, um misto de asfalto e terra batida, seguirá junto à linha de costa, através da Mata Nacional e do estuário do Mondego, devendo ligar a sul da Figueira com a ecopista em asfalto do Atlântico, que termina na Nazaré. O ponto mais delicado da nova ciclovia será a travessia do rio Mondego, estando prevista a construção de uma pequena ponte no estuário, orçamentada em mais de 200 mil euros.

João Ataíde revela que foi discutido com representantes da Comunidade Intermunicipal de Aveiro o prolongamento da ciclovia para o norte, pelo litoral, até à praia de Esmoriz.

Já o presidente da Câmara de Mira, Raul Almeida, garante que a nova ecopista “irá potenciar as características naturais únicas deste território da costa atlântica”, funcionando como mais um factor de atracção para os visitantes.

“A ciclovia não se esgota apenas no traçado por uma das regiões mais bonitas do país. É preciso criar condições ao nível de alojamento, restauração, informação, para que a experiência seja enriquecedora para todos”, refere o autarca.

A rede Europeia de Ciclovias integra actualmente 15 rotas cicláveis de longa distância que cruzam todo o continente. As rotas são usadas por ciclistas que percorrem longos cursos e também pela população local, nas suas deslocações diárias, tendo em algumas zonas uma forte componente turística. Segundo dados divulgados pela Federação Europeia de Ciclistas, “estima-se que cada ano se realizem 2.300 milhões de viagens de bicicleta, representando um valor superior a 44 milhões de euros, segundo um estudo de 2012 encomendado pelo Parlamento Europeu”.

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As escolas também já têm orçamento participativo

O que é o Orçamento Participativo das escolas?

É um processo democrático, com várias etapas, que garante aos estudantes a possibilidade de participarem, de acordo com as suas ideias, preferências e vontades, no desenvolvimento de um projeto que contribua para a melhoria da sua escola.
O Orçamento Participativo das Escolas (OPEscolas) pretende fomentar o espírito de participação e de cidadania e valorizar a opinião dos estudantes em decisões que os afetam diretamente.
Com o OPEscolas estimulam-se as escolhas responsáveis, a familiaridade com os mecanismos do voto e a participação na execução das escolhas efetuadas.

Como posso participar?

Para participar deves escrever um texto com a tua ideia, com um máximo de 1000 palavras – com ou sem imagem. Em seguida, entregas a tua ideia na secretária da tua escola até ao final do mês de fevereiro. Mas atenção, a tua ideia pode ser apresentada só por ti ou por um grupo de colegas – máximo de 5 estudantes. E tens sempre que recolher o apoio de 5% dos alunos da tua escola – para isso eles têm que que se identificar na tua proposta – escrevem o nome, número de estudante e assinam.

Parece difícil? Mas não é, é super simples. Se a tua escola tiver 500 alunos, 5% são 25 apoiantes. Depois é só partilhares a vossa proposta com o diretor da escola/agrupamento ou com o coordenador local do Orçamento Participativo da Escola, presencialmente ou através de correio eletrónico, para um endereço definido pela escola para o efeito, até ao final de Fevereiro. Estamos a contar com a tua ideia!

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