Foi promulgada a lei das quotas de género

Quotas
As empresas públicas e as empresas cotadas em Bolsa vão ser obrigadas a promover a igualdade de género, promovendo mais mulheres para os seus órgãos de chefia e fiscalização.

A nova lei destina-se às empresas públicas e às empresas cotadas em Bolsa, e pretende que a partir de 2018 estas fiquem obrigadas a cumprir uma quota miníma do género menos representado nos conselhos de administração e nos órgãos de fiscalização. Assim, pelo menos, 33,3% terão de ser ocupados por mulheres. Para as cotadas, esse minímo é de 20% e sobe para os 33,3% em 2020.

Atualmente, das 46 das empresas cotadas em Bolsa só uma é que é liderada por uma mulher, a Galp Energia, cuja presidente, Paula Amorim, herdou a posição do pai. E há outras 13 que não têm uma única mulher nos seus órgãos de chefia. Neste sector, a representação feminina ronda os 12%. (…)

O Presidente da República promulgou esta quarta-feira a lei da representação equilibrada de mulheres e homens nos órgãos de gestão. Vulgarmente conhecida como lei das quotas, a nova legislação vai obrigar as empresas públicas e cotadas em Bolsa a contratarem mais mulheres para órgãos de fiscalização e para os seus conselhos de administração.

A legislação, aprovada a 23 de junho, nasceu de uma proposta de lei do Governo que foi depois negociada na comissão parlamentar. Seis deputados do CDS, entre os quais a líder Assunção Cristas, e os votos de PS, BE, PAN e Verdes ajudaram à aprovação. Na hora de votar, a bancada centrista, que tinha liberdade de voto, dividiu-se, mas Cristas e mais cinco deputados do partido votaram a favor. Do lado direito do hemiciclo, a líder do CDS foi, aliás, a única a aplaudir de pé, como a maioria dos deputados do PS e do BE, a decisão tomada pela Assembleia da República.

O PCP optou pelo voto contra, à semelhança do que fez com a lei da paridade em 2006, dado que não acredita na “eficácia na alteração da governação” dos órgãos, deixando “igualmente intacta a mais profunda das causas de discriminações e desigualdades de que as mulheres são vítimas, a exploração da força de trabalho”.

At http://expresso.sapo.pt/

Opinião: “Trivialidades”

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Jorge MangeronaSaíram as listas de colocação de professores. O trivial dirão alguns…Mas, lendo com atenção, podemos constatar que a trivialidade já não mora aqui, aqui é a tragédia ou a comédia conforme a leitura e a reacção de alguns.

Numa entrevista a um jornal, dizia a senhora presidente da Câmara que o concelho tinha 25000 habitantes, por acaso na mesma semana tinha publicado um trabalho no jornal Alto Alentejo, com dados da Pordata e da Associação Nacional de Municípios, que nos colocava nos 23000 e poucos (em 2015), menos do que tínhamos em 1930. Entretanto a Pordata já actualizou os dados para 2016 e lá estão: 23049. Não se percebe como funciona a política de atracção e fixação de população…ou melhor, para sermos mais directos, a cidade não só não atrai jovens como famílias estruturadas e estabelecidas começam a procurar outros pousos, daí a minha referência às listas de colocação: é que não há concurso em que duas ou três famílias não acabem por abandonar a cidade onde nasceram.

Não é raro ouvir “eles que vão que não fazem falta”. A julgar pelos dados existentes fazem mesmo falta e não vale a pena a tirada demagógica de ” o meu filho até quer vir para cá ” porque sabemos que não vêm até pelo exemplo dos nossos.

Se há imagem nostálgica e o cúmulo da solidão é encontrarmos um cemitério abandonado numa terra de que todos fugiram, até porque como alguém escreveu “os cemitérios também morrem” (foto de E. Moitas).

Queremos uma CIDADE VIVA.

É urgente a Mudança, é “urgente o Amor “… a Portalegre.

Jorge Mangerona

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