«Mais ao lado» fica Portalegre, Portalegre que há muito vê «passar os comboios», sejam eles ou tenham eles a forma que tiverem.
Há um bom par de anos criou-se em Portalegre um denominado “Lóbi do TGV”, no qual estava o que se auto-considerava a «nata» de Portalegre.
Foi um fiasco! Quem folhear os jornais locais da época, lerá coisas que, para qualquer pessoa minimamente informada ou conhecedora da problemática, eram de todo inviáveis. A presunção que tinham vinha-lhes da ignorância dos factos e sobretudo da realidade das coisas.
Há relativamente pouco tempo, um grupo radical da Esquerda indígena queria, mais do que defendia, a construção de um ramal entre a Estação de Caminho de Ferro de Portalegre e a cidade, numa distância em linha recta bem inferior a 10 km.
Claro que os radicais nem se preocuparam em estudar os custos da obra, ou a própria lógica da obra no tempo presente, apenas a demagogia da ideia lhes interessava.
São estas as «elites», do ontem e do hoje, de Portalegre.
Enquanto estas «elites» portalegrenses debitam, olham para os seus umbigos, Elvas vai ver passar o comboio!
Mário Casa Nova Martins
A porta e a janela 